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sábado, 23 de janeiro de 2010

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DJ Premier... EU E A LENDA VIVA... A historia de uma influência Sempre fui fã do RAP americano, principalmente aquele mais oldschool e independente, mas quando me falam em old school (back to the golden age) eu lembro-me de imediato de GANGSTARR. Constituído por Keith Elam a.k.a GURU (Gifted Unlimited Rhymes Universal) e por Cristopher Martin aka DJ PREMIER(até nos nomes artísticos se destacam!). Para mim, são verdadeiros ícones do rap norte americano, com uma carreira sólida, recorrendo a uma constituição básica de um grupo (1 MC e 1DJ), dois elementos distintos que se complementam na perfeição marcando um estilo único, e um equilíbrio enorme entre ambos, pois nenhum deles predominava perante o outro. Premier, a referencia nº1 da produção, responsável por metade do sucesso do grupo, através das produções que nos foi oferecendo,demonstrou todo o seu gênio com beats magníficos e que ainda hoje considero do melhor que há. Destacou-se não só como elemento do Gangstarr, mas também com beats para outros mc´s, estou agora lembrando de : Illmatic de NAS, Jeru The Damaja, o 1º álbum de Jay-z (Reasonable Doubt), Royce da 5´9, CNN, Das Efx, Common, Rakim, tantos e tantos sons...E o dj Primo se destacou de tal maneira, que quando eu estava ouvindo alguns dos sons sem sequer saber,dizia: "só pode ser Premier". Quanto a GURU um fenomenal mc se mostrou suficiente para encarar o desafio de rimar dos beats que Premier lhe proporcionava, finalizando as musicas com grande qualidade demonstrando que sempre esteve à altura do desafio , eu vi ali uma dupla de futuro. Destaco, igualmente o projetos a solo, enquanto membro de GANGSTARR,de Guru (3 volumes de Jazzmatazz) bastante aclamados pela critica os primeiros 2, e o terceiro não tanto, todavia em minha opinião são 3 álbuns bem feitos. È pena o dupla terminar, mas as razões até tem a sua lógica (e não foi anunciado o fim com fins comerciais, como Jay-Z), com o mercado e euforia que se vive em torno do HIPHOP (basta um hit, para se ser sucesso mundial), acabar com GANGSTARR antes que a imagem se ande para aí a arrastar foi à atitude CERTA a tomar. Termina-se tudo, sai-se pela porta grande, sem pena nem mácula , decisão que me entristece mas de certo modo aceitável. Tenho pena de não terem lançado mais algum álbum porque quando os comecei a escutar tinham acabado de lançar "The Ownerz", o último disco (espero que não…eles ainda vão voltar!!!) Será o fim? Já foi admitido por Guru, Premier não foi tão incisivo, mas admitiu uma longa paragem, se terminaram definitivamente, fica para história todo o seu repor tório notável e aquele grupo que mais me fascinou, senão, espero ansiosamente por novidades. Fico à espera de novidades da colaboração entre Premier e Nas (o que é que irá sair dali?) Quanto a GURU, o seu álbum a solo "Version7. 0 The Street Scriptures”, produzido por Solar, não me convenceu por completo, pois é difícil fazer esquecer Primo, mas não deixa de ser um disco bem feito do qual destaco a música "Power, Money& Influence" com a colaboração de Talib Kweli e a magnífica Jean Grae. Ele escolheu se chamar Premier porque queria ser o primeiro DJ à experimentar novas formas de fazer hip hop. E foi o que fez, criando o jazz rap, ao lado do MC Guru, no extinto duo Gang Starr. Ele também esteve entre os que notaram o talento de novatos como Jay-Z, Notorious B.I.G. e Nas, colaborando em discos de estréia considerados clássicos e que o tornaram um dos principais produtores dos anos 90, hoje disputado por nomes como Christina Aguilera, Limp Bizkit e Kanye West. Em São Paulo para duas apresentações, uma delas com os Racionais MC´s,na Virada Cultural, o nova-iorquino Christopher Martin, o DJ Premier,minimiza a criação do jazz rap e releva as críticas feitas por Guru,que, em entrevista à Folha em 2005, disse ter sido traído pelo ex-parceiro-o que selou o fim do Gang Starr. Aos 41 anos, Premier se divide entre produções para Christina Aguilera e Kanye West e seu primeiro disco solo, "A Man of Few Words" (um homem de poucas palavras), com participações de Nas e Jay-Z. FOLHA - Quando Guru veio a SP, disse que você o traiu porque teria apoiado um novo artista, Young Guru. Ele até cantou uma música atacando o outro Guru. O que houve? PREMIER - Ah, cara, isso é uma bobagem! Young Guru estava trabalhando com Jay-Z. É um engenheiro [de som], não um rapper nem um MC. Não faz músicas. Tem esse nome porque, na escola, costumava dar aulas para crianças. Guru se sentiu deixado de lado. Respeito o Gang Starr, amo o Guru como artista e nunca desrespeitei seu nome. Ele é uma lenda no hip hop e Young Guru nunca vai aparecer nos livros de história. Ele [Guru] deveria se focar em coisas mais positivas. Discordo dessa história de fazer uma música sobre o cara. FOLHA - Mas você abandonou a turnê do Gang Starr em 2003. Foi por causa do Young Guru? PREMIER - Acredite em mim: se isso fosse um grande problema, sei meu lugar, sempre defenderia Guru. Mas não é o caso de criar uma situação como essa por causa de um engenheiro. FOLHA - A você é creditada a invenção do jazz rap. Como foi? PREMIER - Não criei. Classificaram-me assim por causa dos simples de jazz. Só fazia isso porque, naquela época, todas as pessoas utilizavam músicas de James Brown. Muitos samples de jazz eram apenas instrumentais, sem vocal, o que permitia criar loops e transformar as músicas. Queria fazer algo novo e, quando me juntei ao Gang Starr, todo o resto era hard e alto, e eu estava usando algo diferente. Então, as pessoas chamaram jazz rap. Mas, para mim, jazz rap é rap sobre jazz. Podíamos fazer um álbum inteiro assim e não fizemos. FOLHA - Você trabalha para muitos artistas. Como faz para não deixar as músicas parecidas e, por outro lado, colocar sua própria marca? PREMIER - Sou fã de música desde criança. Tenho um apreço e um respeito que muitos novatos não têm. Não ouvi rap quando era jovem, porque não existia. Então, ver a evolução desse estilo, desde o início, torna muito fácil para eu criar um som que se identifique com o artista. Penso no vocal, no jeito como ele é como se veste. FOLHA - Como sabe que uma música será um hit? PREMIER - Meu foco não é esse. Hoje, todas as músicas são feitas para as pessoas dançarem nos clubes. Nunca penso se a faixa fará as pessoas dançarem. Quero fazer uma faixa agradável de ouvir. Se for agradável e virar hit, ótimo. Mas o melhor é que seja uma boa canção. FOLHA - É verdade que é muito caro produzir uma faixa com você (dizem que chega a US$ 30 mil)? PREMIER - Nada. Há caras que ganham muito mais. Timbaland e Pharrell, do Neptunes, cobram muito mais caro. FOLHA - Você está trabalhando no novo CD de Kanye West. Como será? PREMIER - Ele me pediu alguns scratches para uma faixa, que vou terminar quando voltar a NY. Se ele aprovar, gostaria de fazer o álbum, mas, até agora, foi apenas uma música. Ela tem piano, alguns samples. Gosto da maneira como ele juntou tudo isso, e a letra está muito boa. FOLHA - Em 2006, Nas lançou o disco "Hip Hop Is Dead". Você acredita que o rap está morto? PREMIER - O que ele quis dizer é que tudo o que foi feito é tão grande e você não ouve mais isso na rádio e em nenhum outro lugar. Os rappers continuam os mesmos, as músicas, a levada, as roupas. Está tudo igual. Não houve avanço, e pessoas como nós têm que existir para trazer de volta um balanço. Foi isso que ele quis dizer. O hip hop não acabou, está bem. Um dos melhores produtores e DJ de Rap de todos os tempos deixa atrás de si uma contribuição incontornável e prometendo ainda marcar o futuro. Não mais de 2 produtores (Dr. Dre, RZA) podem chegar ao status do Premier, como o trackmaster um dos mais importantes da década de 90, e nenhum estilo é mais distintivo. Agressivo e cru, um beat do Premier é um soundclash imediatamente reconhecido nas ruas pela caixa potente e o riscar pesado, tudo cronometrado perfeitamente ,isso lembra o som de Brooklyn melhor do que qualquer um. Inicialmente conhecido com Waxmaster C, quando ingressou no Gangstarr conhecido mesmo pelo nome que correu mundo: DJ Premier, Chris Martin, entre Brooklyn e Houston cresceu, e estudava informática na A&M fora de Houston. Destacou-se, desde logo, pelos instrumentais que produziu nos primeiro álbuns do Gangstarr, tinha aprendido a tocar uma variedade de instrumentos e trampava também numa loja de discos. Além das trilhas para seu interesse principal, o grupo GANGSTARR, desde seu debut em 1989, as produções do Premier aparecem em muitos registros dos mais importantes da costa leste: Nas, o B.I.G., Jay-Z, Jeru Damaja, e MOS Def. Após ir para Brooklyn, ao redor 1987-1988 veio o contato com Guru, um nativo de Boston. Guru tinha formado um grupo nomeado Gang Starr dois anos atrás (e gravado com o 45king), mas seu sócio anterior, mic Dee, tinha retornado a Boston.). O interesse de GANGSTARR em hip-hop misturando com jazz foi um marco , e foram convidados a participar de vários eventos no jazz e no rap. A partir de 1994 estará em bastantes álbuns e com a maioria dos melhores MC´s do jogo. Só para citar alguns, Primo produziu para: Nas, B.I.G., Jay-Z, M.O.P., Rakim, Mos Def, Big L, Royce Da 5´9, Mobb Deep, KRS-One, Big Daddy Kane, Fat Joe, D.I.T.C., Screwball, Common, Jadakiss, Dilated Peoples, Capone-N-Noreaga, Snoop Dogg, Non Phixion e AZ. DJ Premier está também envolvido na produção dos álbuns dos afiliados da GANGSTARR Foundation, entre eles: Afu-Ra, Jeru the Damaja, Group Home e Big Shug. Além das trilhas para seu interesse principal, o grupo GANGSTARR, desde seu debut em 1989, as produções do Premier aparecem em muitos registros dos mais importantes da costa leste: Nas, o B.I.G., Jay-Z, Jeru Damaja, e MOS Def. Contudo, o talento de Premo é reconhecido fora do Rap, tendo trabalhado já com Brandy, D´Angelo, Lil´ Mo, Cee Lo, Janet Jackson, Macy Gray, Limp Bizkit e, mais recentemente, com Christina Aguilera. É responsável por uma série de excelentes instrumentais como é o caso de MC´s Act Like They Don´t Know, para KRS-One, N.Y. State of Mind, para Nas, Mathematics, para Mos Def, e Rockstars, para os extintos Non Phixion. A lista seria interminável, mas estes são alguns dos melhores exemplos do talento e versatilidade de Premier na produção... O Premier tem trabalhado com outros vocalistas por anos, e suas produções aumentaram seu status como um dos melhores produtores ao redor. Começou logo a gravar exclusivamente nos estúdios D&D, um ponto l para transformar-se num celebre artista para os adoradores do hip-hop (agradecimentos a parte ao seus próprios trabalhos) O ano 1994 foi grande para o Premier, provavelmente o melhor ano para o produtor de batidas; além a fazer outros clássicos do gang Starr, suas produções apareceram nas cinco – estrelas da revista the source, em clássicos absolutos como: Nas (Illmatic), no B.I.G. Jeru Damaja, big Daddy Kane e o projeto do Buckshot lê fonque e Branford Marsalis. Consegui ainda colocar beats em três dos primeiros quatro álbuns do Jay-Z, e retornou na força com o novo Millennium incluindo D.I.T.C., D´Angelo, Jadakiss, Snoop Dogg, John Bush. A nível discográfico destaca-se o magnífico New York Reality Check 101 editado em 1998. «Off the Balance», com Laster e Edo. G, «8 Steps to Perfection», com Company Flow,Too Complex, com L the Head Toucha, e Feel the High, com Finsta Bundy, são alguns dos temas que mais se destacam numa compilação cheia de nomes do underground. DJ Premier continua bastante aditivo e requisitado pelos melhores MC´s do panorama, bem como por artistas exteriores ao gênero. RAIO-X Saiba quem é DJ Premier Nome: Christopher Martin Codinome: DJ Premier Idade: 41 anos Naturalidade: Nova York (EUA) Estréia: em 1988, quando conheceu o MC Guru e passou a fazer parte do Gang Starr Características: ele se define como um "rhythm scratch", algo como um ritmista do scratch conhecido como: um dos produtores mais importantes dos anos 90, época em que colaborou em discos clássicos de artistas como Nas, Jay-Z e Branford Marsalis. Como DJ: ele diz tocar de tudo: "hardcore hip hop, underground hip hop, raps clássicos, old school breaks, ritmos que dançava quando era criança, nos anos 60 e 70rock, house, reggae...." Onde ouvir: http://myspace.com/djpremier Ao chegar à Nova York, no final da década de 1980, o DJ texano Premier desenvolveu um estilo de batidas de rap que logo se tornariamsua assinatura: dançantes, com samples de jazz e funk cortados de jeitos inusitados, ataques de caixa agressivos, samples de cordas e sopros e refrões repletos de scratches de vozes. Premier abriu portas para produtores do mundo todo, prestando serviços para nomes do rap e da dance music (até Cristina Aguillera se rendeu). Em passagem pelo Brasil, em maio, o DJ compartilhou experiências em uma oficina patrocinada por uma marca de calçados e material esportivo e organizada pelos membros do Racionais MC´s. “A presença dele fortalece a cultura dos DJs. É como ter um workshop com Pelé, Ronaldinho, Robinho", comparou KL Jay, o DJ do Racionais,sobre o evento no estúdio Bebop, em São Paulo. Antes de montar uma batida ao vivo, Premier relembrou o início da carreira – "Todo mundo tinha um som novo, eu queria soar diferente. Tenho 41anos, os samples me lembram de quando eu estava crescendo: o som antes da disco music" – e deu dicas – É tudo questão de ouvido e de engenharia, de achar um cara que saiba trabalhar seu som. Não importa o que você use, mas como você faz aquilo soar.” Para KL Jay, o som feito por Premier reflete as mudanças de paradigmas da música: "O DJ tem que prender as pessoas pelo jeito que toca. Se você faz rap, as músicas têm que ser pra cima, como o funk carioca e o samba fazem. Rap é ritmo e poesia. Então, primeiro vem o ritmo, depois a poesia. É o ritmo que pega, que te prende, em tudo", decreta. ????????????????????????????????????? (exclamaçoes minhas). DICAS DO MC SLOW : http://djpremierplanet.blogspot.com/ http://img135.imageshack.us/img135/7950/tape3eo1.jpg DJ Premier - James Brown: The Foundation of Hip-Hop (2007) Mixtape do DJ Premier Em homenagem ao mestre James Brown. O primeiro disco é só com mixagens de sons de Brown, o segundo de mixagens de sons que samplearam James Brown. De mestre pra mestre. Slow da Baixada Fluminense...

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