domingo, 1 de fevereiro de 2009
Faça a difrença ser algo diferente. por *Marcio Graffiti*
Comece hoje a revolução interna dentro de você fortalecendo quem merece de verdade e que muitas vezes não tem tantos recursos como algumas pessoas para conseguir grandes vitórias. Nessas andanças pelos locais mais carentes de ganhos mais gigantescos em parcerias e coletividade, observo que é nas coisas mais simples onde estão as coisas mais ricas e coletivas. Acredito e faço uma ligação simbólica que talvez isso seja algo surgiu nos quilombos brasileiros onde todos os refugiados e caçados poderiam abriga-se e criando uma comunidade com poucos recursos mais com grades ganhos culturais e ideológicos era um local onde podia se pensar em uma estrutura para acabar com as senzalas e outros tipos de repressão e resgatar escravos dando a eles uma libertação indireta. Para mim essa libertação acontece nos encontros culturais e reuniões em que estejam em primeiro plano a cooperatividade e a conjuntura de diversos pensamentos afavor de quem nescessita deste favor. Assim como que acredito tambem que quem tem menos recurso são as pessoas que mais fazem para vencer as barreiras impostas pelas dificuldades, e que estes são heróis reconhecidos em suas comunidades e que não são mostrados pela grande mídia e que tambem não precisam de mídia para se mostrarem capazes. Ao contrário de muitos que utilizam de recursos coletivos para se dizerem vozes da perifeiria mas que utilizam destes recursos para ganhos própios. É o que poderíamos chamar de Os grandes senhores do engenho que fingem que nos ajudam mais querem obter o lucro rápido e com mão de obra escrava. A frase do grupo de Rap Z' África Brasil faz jus aos tempos modernos, o trecho de mais impacto e que leva o titulo da letra da música é "Antigamente Quilombos hoje periferia". Os quilombos modernos hoje se espalham pelo Brasil e neles podemos encotrar uma nova e antiga maneira de se fazer arte e politica. Misturando o velho e o novo, respeitando as histórias que nossos Griots nos contam e que outros Griots irão nos contar para os que virão. Hoje somos malungos que misturam Hip - Hop e capoeira o som do Atabaque com o Rap e que fazem vídeos e juntam 500 pessoas para assistir coisas que as pessoas querem assistir. Isso é diferença e isso é uma força diferente se fazer cultura, entendendo o que se passou no passado, formando um novo presente para se estruturar um futuro diferente, já que a abolição ainda não foi nos dada e que hoje não é mais só negra e sim social. Façamos a revolução interna acontecer é dentro de você para o mundo. Vamos fazer como fez João Cândido , Mater luther king, Black Panters entre outros. Fazer uma revolução através formulações e reformulações culturais, respeitando o ontem o hoje e o sempre.