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sábado, 3 de abril de 2010

Rashid estreia com EP promissor

Com poesias profundas, musicalidade caprichada e um trabalho vocal inovador, MC Rashid lança nesta quarta-feira (31/3) o EP “Hora de acordar”, seu primeiro CD oficial. Em nove faixas muito bem produzidas, ele mostra por que é um dos nomes mais promissores do rap brasileiro. Apesar de ter acabado de completar 22 anos de idade, o MC faz um rap bastante maduro, com temáticas diferenciadas, que sinalizam para o futuro do gênero no Brasil.O nome do EP faz menção a um momento ímpar na carreira de MC Rashid, como ele mesmo define. “Percebi que precisava acordar, fazer mais do que estava fazendo por mim e pela música. Acredito que consegui despertar para isso”, explica o MC, que esbanja sobriedade e inteligência em cada verso destilado no CD. “Penso que, se eu consegui, por que não acordar também outras pessoas, que pensam, agem e falam como eu, que prezam pela mensagem na música e apostam nisso tanto quanto eu? Pois este é o momento, é a ´Hora de Acordar´ a que eu me refiro.”O “acordar” de MC Rashid se refere, também, a tomar iniciativas, a não cruzar os braços à espera de que as coisas melhorem. “Digo ´acordar´ em todos os sentidos. Levantar-se da cama com metas a seguir, fazer algo acontecer, livrar-se da preguiça, sair da ´cama mental´, parar de dormir em pé por aí”, filosofa. “Digo ´acordar´ no sentido de abrir os olhos e enxergar o que deve ser visto, ter discernimento sobre os aspectos positivos e negativos que nos rodeiam e saber pelo que vale a pena lutar. Muitas vezes lutamos pela causa certa, mas com a arma errada; ou com a arma certa, mas atingindo o alvo errado”, complementa.A cada dia mais respeitado na cena do hip-hop brasileiro, MC Rashid já tem levado sua mensagem a lugares distantes, fazendo apresentações em outras cidades e Estados, e reconhece no CD a chance de ampliar esta voz – um timbre único, que soa de forma imponente sem se tornar truculento ou antipático, mas também sabe ser sereno e falar para a alma de seus ouvintes. Aliada a roupagens musicais muito bem produzidas, algumas de sua própria autoria, a rara desenvoltura poética presente em suas letras explica muito bem este propósito. Um bom exemplo é a faixa “E se”, que promete se tornar hit e computou mais de 10.000 audições em pouco mais de um mês disponível no Myspace. Das canções já conhecidas por fãs, apenas “Bilhete” foi incluída na obra, mas com um “reforço” na mixagem e na masterização – todas as outras faixas são inéditas.“Acredito que, com este trabalho, consegui chegar mais próximo da minha identidade musical. Sei que tenho algumas coisas a lapidar na longa e difícil caminhada que ainda terei pela frente, mas as músicas deste EP são um bom reflexo da minha mente e da minha alma, num momento em que me sinto em ótima fase musical”, analisa. A quem ouvir as nove faixas do CD, ele resume de forma simples: “Este sou eu, este é o Rashid”.No próximo dia 17, Rashid apresentará seu novo repertório em uma apresentação na Hole Club, em São Paulo, ao lado de Projota e Pentágono. Endereço: rua Augusta, 2203 – Jardins. Preço: a confirmar. Já no dia 23/4, das 18h às 21h, o MC fará um bate-papo para promover seu EP na livraria Suburbano Convicto, de Alessandro Buzo, na rua 13 de Maio, 70 – 2º andar, no Bixiga, também em São Paulo, com entrada gratuita.Faixa a faixa do EP “Hora de acordar”, comentada por Rashid:1. “Hora de Acordar” - com participação de Luiz Guima e produção de MC Marechal e Luiz Café.“Escrevi esta letra há uns oito meses. A ideia que quis transmitir é que procuro ser o melhor no que faço, mas com a consciência de, ao mesmo tempo, manter os pés no chão. Existem muitas barreiras no caminho, inclusive a de que eu seja entendido de maneira equivocada. A ´hora de acordar´ a que me refiro não é só o momento de levantar da cama, mas também de acordar para a vida, abrir a mente - e não só os olhos.”2. “E Se” - já divulgada com bastante êxito no Myspace, produzida pelo paranaense Laudz, foi o primeiro “aperitivo” oferecido por Rashid antes do lançamento do EP.“Morei por cerca de quatro anos e meio no interior de Minas Gerais e, uns seis meses atrás, fui visitar aquele local. Na volta, fiquei pensando como estaria a minha vida SE eu não tivesse partido para São Paulo com o intuito de investir no talento que acredito ter para o rap. Escrevi duas partes da letra no próprio ônibus, enquanto voltava de MG. Acho que, na vida, não podemos ter medo de arriscar, temos de parar de se perguntar ´E se?´ antes de fazer algo. Depois de pronta, a música me inspirou como se tivesse sido escrita por outra pessoa.”3. “Pronto pro Poder” - com um pesado instrumental produzido pelo próprio MC, a música fala de forma direta sobre a relação entre poder financeiro e ostentação.“Essa letra é mais recente, foi escrita em novembro e gravada em dezembro do ano passado. Falar sobre dinheiro sempre será um assunto delicado no rap. Dinheiro é bom, é óbvio, e dependemos dele para tudo. Mas acredito que isso não deva ser a meta principal na vida de ninguém, temos de ficar atentos a isso. Umas pessoas são usadas pelo dinheiro ou usadas para fazer dinheiro para outras pessoas, que têm outras causas. Conforto e bem-estar são importantes, mas temos que ficar atentos a isso, ao perigo da ostentação vazia e infeliz."4. “Vâmo Aí” - com participação de Projota e produção de Laudz.“Essa é uma música mais animada, que celebra e homenageia os velhos tempos, a chamada velha escola do rap. Não vivi essa época dos bailes tanto quanto gostaria, porque sou novo e, quando comecei a poder sair, isso já não existia mais. Eu era pequeno e via de longe, mas sei o valor que essas situações de descontração tinha para as pessoas envolvidas. A parada era mais saudável que hoje em dia, todo mundo dançava, e eu era um moleque que cantava só para o espelho com o sonho de ser MC. A participação do meu amigo Projota, que conheço desde os 14 anos, deu clima de amizade bem verdadeiro a essa música, porque passamos muitas festas juntos. Essa faixa dá um clima bastante positivo ao EP.”5. “Por Quanto Tempo” - com participação de Fióti e produção de Dario.“Nessa canção, falo sobre mudar de casa, de ares. Meus pais se separaram bem cedo e, morando com a minha mãe, mudei de casa umas 10 vezes. Já em São Paulo, fiz outras três mudanças de casa. Isso me fez refletir sobre essa impossibilidade de me adaptar a algum lugar, porque sempre que começava a cultivar amigos, acabava indo embora de novo. Até tentei fazer o refrão, mas o Fióti deu mais força e energia à ideia, ao cantar com muito sentimento.”6. “Bilhete” - com participação de Fióti e produção de Nave.“Essa letra já tem uns quatro anos e foi gravada em 2008. Com mais um refrão bem emotivo cantado pelo Fióti, ela já era conhecida do público, mas os arranjos ganharam uns ajustes feitos pelo MC Marechal e pelo mestre Luiz Café. A mixagem diferente deu uma renovada muito interessante nessa música, e espero que o público aprove.”7. “Uma Chance” - com participação de Rael da Rima e produção de A.G. Soares, ambos do Pentágono (Time do Loko).“Escrevi esta letra há uns quatro meses, para refletir sobre o porquê de as pessoas mudarem tanto com o tempo, a ponto de desistirem de seus sonhos e anseios. É uma mensagem simples, mas profunda: por que as pessoas mudam de rumo? Não estavam felizes? Por que as pessoas desistem de seus sonhos e se entregam a rotinas em que não são felizes? Eu sempre quis fazer rap e estou aqui, mas para muitas pessoas os melhores dias ficaram no espelho retrovisor, a felicidade ou realização se tornaram coisas distantes... Nesta música, contei com a produção do Apolo (A.G. Soares), que sempre me ajudou e acreditou a ponto de apostar em mim. Sou muito grato por tudo e pelo beat, que deu outra cara para o disco. Rael da Rima também é um monstro na música, e para mim é uma grande honra ter ele participando de uma música do meu EP, com todo seu talento e carisma."8. “Linhas Inimigas” - com produção de MC Rashid e A.G. Soares, e participação de Fióti.“Fiz este beat, levei para o estúdio e chamei o Fióti, que levou seu violão. Então, pedi para ele gravar com o instrumento, o que deu mais substância musical à canção, que fala de guerra como uma metáfora para as circunstâncias difíceis da vida, do dia-a-dia. Na minha cabeça, ao ouvir essa música, tenho a visão clara de algumas coisas, consigo visualizar um campo de batalha, a lama no chão e pessoas correndo em meio a explosões... É a vida, e precisamos estar preparados para encará-la sempre, no front de batalha, sem medo.”9. “Acendam as Luzes” - com produção de MC Rashid e citação de MC Marechal e Luiz Café.“Vendo este CD todo dentro de um único conceito, este é o almejado final feliz. Imagino um dia em que, primeiro, a pessoa acorda e começa a pensar: “E SE algo der errado?”. Quando pensa isso, surge a questão do dinheiro, pois sem ele não há como curtir a vida. No meu caso, quando morava com minha mãe, nada me faltava. Uma mulher faz falta, mas uma história pode acabar com um bilhete. Quem não foi feliz ainda tem uma chance de ser feliz (embora pareçam várias, a chance é uma só) e, para agarrá-la, é preciso estar pronto pra lutar e transcender as linhas inimigas (que, muitas vezes, são mentais). Depois disso tudo, quem luta correndo pelo certo merece um final feliz, com tapete vermelho e luzes se acendendo. Nesta faixa de encerramento do EP, peço que acendam as luzes a quem obteve êxito. Conquistas valem por uma vida para quem dá a vida por elas, por isso não merecem ser menosprezadas ou subvalorizadas. E as palavras deixadas pelo MC Marechal complementam essa ideia de forma bem natural. Temos uma ligação, um elo mental, uma sintonia de pensamentos, e ele pensou a mesma coisa ao concluir o CD com sua fala, de forma brilhante!”Vendas do EP “Hora de Acordar”: mcrashid.vendas@gmail.comContato para
shows: agenda.rashid@gmail.com (11) 7981-9762 ou (11) 8741-0765www.myspace.com/mcrashid

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